Insuficiência Renal- IR



        -Anatomia: o sistema urinário é responsável pela produção e pela eliminação da urina, ou seja, realiza uma limpeza das impurezas do sangue.

         O aparelho é composto por dois rins, dois ureteres, uma bexiga, uma uretra.



         >Rim: órgãos pares, em formato de feijão, localizados acima da cintura, entre o peritônio e a parede posterior do abdome.

     Os rins são recobertos pelo peritônio e circundados por gordura. Mede aproximadamente 11,25 cm de comprimento; 5 a 7,5 cm de largura e 2,5 cm de espessura. O rim esquerdo é maior e mais estreito que o rim direito. O peso de um rim de um homem é de 125 a 170g e de uma mulher varia entre 115 a 155g.






             Os rins filtram em média 180 litros de sangue/dia, conhecida também como taxa de filtração glomerular.

         A insuficiência renal, é classificada em aguda e crônica. A aguda é o resultado da redução da funcionalidade renal, pode ser por horas ou até mesmo dias. Refere a queda do volume urinário, com o ritmo da filtração glomerular, nos distúrbios do equilíbrio hidro-eletrolítico e o ácido-básico, ou seja, é a perda repentina da capacidade dos rins filtrarem todos os resíduos do corpo humano (sais e líquidos do sangue).

         A insuficiência renal crônica é a perda progressiva, lenta e irreversível das funções dos rins, o que leva ao organismo a se adaptar com o mau funcionamento renal, dificultando em sintomas tardios. A IRC é definida como uma doença silenciosa.





-Causas: surge quando o rim sofre lesões prolongadas, por inúmeras doenças, como a hipertensão arterial, diabetes, infecções urinárias por repetição, cálculos renais por repetição, consumo abusivo de anti-inflamatórios, gota e outras patologias autoimunes.

-Sinais e sintomas: baixa produção de urina, edema das mãos e pernas, falta de ar, náuseas, vômitos, perda de apetite, hipertensão, fadiga e sensação de frio.

-Incidência: estudos populacionais, realizados em muitos países, apontam que as patologias renais, em pessoas acima de 30 anos se apresenta em 7,2%. Já em indivíduos, acima de 65 anos, apresenta de 28% a 46%.

-Etiologia: no Brasil, cerca de 10 milhões de pessoas apresentam alguma disfunção renal. A Sociedade Brasileira de Nefrologia, apontou que existem 100 mil brasileiros em diálise, a taxa de internação hospitalar é de 4,6% e a mortalidade 17% ao ano. E a maioria das pessoas vão ao óbito, sem ter acesso a diálise, por falta de diagnóstico.


-Diagnóstico: exames clínicos, como a dosagem sanguínea da ureia e creatinina (melhor marcador da função renal). Quando os rins perdem a função, as taxas sanguíneas aumentam. Os exames de urina, pois nestes pacientes apresentam perda de urina e presença de sangue; ultrassonografia, para observar a morfologia renal, indicando alguma atrofia.

-Tratamento: mudanças na dieta, antibióticos, diuréticos (para auxiliar os rins a eliminar os líquidos), cálcio e insulina (para evitar acúmulo de potássio no sangue).


>Diálise: processo que desvia o sangue para fora do corpo, através de uma máquina, que filtra os resíduos, então o sangue limpo retorna ao corpo. Caso os níveis de potássio, estejam altos, este procedimento salva muitas vidas. É indicado em casos que ocorra alterações do estado mental ou se a pessoa parou de urinar.







      -Fisioterapia: nefropatas apresentam redução da funcionalidade e do condicionamento, exercícios respiratórios, exercícios aeróbicos, exercícios metabólicos. Com objetivo principal de melhorar a respiração diafragmática, mobilização e remoção de secreções, melhora da circulação.










**Dúvidas e perguntas  entrem em contato por aqui nos comentários ou  via e-mail rapha.paiva90@gmail.com





















Comentários

  1. Olá Raphaella Paiva. Assunto interessante. Sou hipertensa, não costumo tomar tanta água quanto o indicado. Estou sempre de olho por aqui, gosto e compartilho. Parabéns!!!!!!

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