LER e DORT- Prevenção

março 23, 2018

O termo LER significa lesões por esforços repetitivos, porém em 1998, o INSS denominou como DORT distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho.

São consideradas doenças ocupacionais, ou seja, desgastes das estruturas musculoesqueléticas, que acometem os trabalhadores.

Os movimentos repetitivos constantes, esforços excessivos, sobrecarga mental, sobrecarga no sistema tendíneo, ligamentar e muscular, stress, resultam em LER.

Pode ser classificada em 4 estágios:

1-Sensação de peso, dormência, desconforto em determinadas áreas, que logo passam com descanso

2-A dor persiste, é intensa, durante as atividades. Pode ocorrer formigamento, perda de sensibilidade, formigamento, perda da sensibilidade, edema, área acometida pode estar quente ou fria. Mesmo em repouso a dor não passa. Stress emocional e psicológico.

3-Perda de força eventual ou frequente. Mesmo em repouso prolongado a dor persiste, perda da capacidade de realizar movimentos.

4-Quadro de dor aguda, constante e até insuportável e irradia para outras regiões do corpo, perda de força e do controle dos movimentos, perda parcial ou total da capacidade de trabalhar.

As patologias mais comuns são:

>Bursites

>Tendinites

>Cervicalgia

>Lombalgia

>Tenossinovite

-Diagnóstico: basicamente clínico.

-Sinais e sintomas: dor nos membros e dedos, fadiga muscular, inflamação, dificuldade em movimentar, formigamento, alteração de temperatura, sensibilidade.

-Incidência: em 2013, IBGE realizou uma pesquisa e apontou que mais de 3 milhões de trabalhadores, foram diagnosticados com LER e DORT; por décadas forma as causas de afastamentos mais frequentes, segundo estatísticas da Previdência Social.

-Tratamento: anti-inflamatórios, repousos, alguns casos são indicados para cirurgia.

-Dicas: importante manter uma postura adequada, manusear corretamente objetos pesados, alongamentos e pausas para descanso, posicionamento correto para cadeiras e bancos, ajustes para telas de computadores.