Reconstrução mamária- Especial Outubro Rosa




         A reconstrução mamária é uma cirurgia reparadora, que é feita após a retirada da mama, em decorrência do tratamento contra o câncer.
         A maioria das mulheres que são submetidas pela mastectomia, tem indicação para reconstrução. Algumas veem esta cirurgia como uma maneira de recomeçar, ou seja, se sentir bem com o próprio corpo, outras mulheres evitam novas cirurgias após o câncer.
         Para realizar este procedimento é necessário, opinião médica, que irá analisar o método recomendado para cada mulher.
         Existem inúmeros tipos de reconstrução, tais como:

-Próteses de silicone: indicado em casos que a mastectomia for feita sem comprometer a qualidade da pele e para pacientes que não tem tecido suficiente para reconstruir a mama. São várias opções de formato, textura e projeção da prótese.

            


   

-Expansores: inserir uma espécie de prótese vazia, sob a pele para promover gradualmente a expansão do tecido, com aplicação de soro fisiológico até atingir o tamanho desejado. Após a primeira fase, é feita a segunda intervenção, para remover o expansor e colocar implante definitivo.Conforme ilustração a seguir:
                  
                          



-Retalho miocutâneo do musculo reto abdominal (TRAM): utiliza a pele, gordura e a musculatura da região inferior abdominal. Como se fosse um túnel, que leva o tecido á mama, porém permanece preso a área de onde foi retirado, para manter a vascularização. Pacientes com tecido adiposo sobressalente, estão indicados para esse procedimento. Por resultar em enfraquecimento na área, é utilizado uma tela de polipropileno para reforçar o abdomem.

           




-Retalho perfurante da artéria epigástrica (DIEP): retira parte do tecido adiposo do abdômen, para que possa inserir na região a ser reconstruída. É preciso uma microcirurgia para ligar os pequenos vasos. Não utiliza o tecido muscular.
-Retalho do músculo grande dorsal: tem rotação de retalho ou o músculo grande dorsal, no mesmo lado da mama que irá ser reconstruída. É indicado para mulheres que não tem pele suficiente na região da mama.


            


A reconstrução mamária pode ser imediata quando a paciente passa pela mastectomia e reconstrução em uma só cirurgia, pois enfrente apenas uma fase de recuperação e evita lidar com a ausência das mamas. Já a reconstrução tardia é feita, quando a paciente não tem condições clinicas para realizar o procedimento de imediato ou prefere a recuperação da saúde e depois analisar as opções de cirurgia.
Em 2013, foi decretado uma Lei 12.802/2013, dizendo que pacientes tem o direito de realizar o procedimento, através do Sistema Único de Saúde- SUS, de imediato, logo após a retirada do tumor. A paciente deve exigir seus direitos do SUS e dos convênios de saúde, para que possa passar pela mastectomia.


           



   *Dúvidas e perguntas entrem em contato por aqui nos comentários ou  via e-mail rapha.paiva90@gmail.com






























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