Síndrome femôro-patelar

dezembro 01, 2017

Esta síndrome, é caracterizada por dor peri ou dor retropatelar; atinge mulheres, atletas e aqueles que não praticam exercícios.

A patela desloca lateralmente, durante o movimento e arrasta-se sobre o côndilo femoral com uma certa fricção.

A síndrome femôro-patelar, ocorre devido ao “amolecimento” da cartilagem, por excesso de pressão entre a cartilagem tróclea femoral e a cartilagem da própria patela.

Pacientes com a síndrome, apresentam dor difusa, exacerbada através de atividades como sentar por tempo prolongado, subir e descer escadas, agachar e ajoelhar; pois aumentam a compressão na articulação fêmoro-patelar, aparece também o bloqueio articular, crepitação patelar e edema.

Este desalinhamento, pode ser resultado de inúmeros fatores:

-Rotação interna e externa do fêmur e tíbia

-Hipoplasia ou displasia da patela

-Ângulo Q (ângulo entre duas retas, a primeira da espinha ilíaca anterior superior, até o centro da patela; a segunda no centro da patela para a tuberosidade da tíbia).

-Trauma direto e indireto

-Fraqueza do vasto medial

-Sintomas: dor no joelho; inflamação; rigidez ( para aqueles que demoram para procurar tratamento); limitações articulares; atrofia quadríceps.

-Diagnóstico: ao fletir o joelho, observa-se o deslocamento lateral da patela, alterações na marcha; teste de compressão ( pressionar a patela, joelho e extensão, depois flexão máxima, será positivo com a presença de dor na articulação e ruídos); ressonância magnética.

-Fisioterapia: diminuir dor e a inflamação; Kinesio taping; alongar; fortalecimento muscular; laser; gelo; deslizamento patelar. Inicio do tratamento, realizar cadeia cinética fechada (pés em posição fixa), sem carga pesada; inserir cadeia cinética aberta (os pés livres); exercícios proprioceptivos em tábuas, para fortalecer o vasto medial.