Síndrome de Down
A síndrome de Down é a condição cromossômica, gerada por um
cromossomo extra, no par 21.
John Langdon
Down, estudou no século passado, as alterações genéticas. Pôde descrever sinais
físicos semelhantes, em um determinado grupo de pessoas e denominou este
distúrbio de mongolismo, pois os portadores apresentaram os olhos amendoados, e
que são amáveis e amigáveis.
O cientista
Jerome Lejeuns, no ano de 1959, realmente diagnosticou essa síndrome, após
estudar os cromossomos de 9 pessoas com Down, então, viu que não apresentavam
46 cromossomos em células agrupadas em 23 pares, porém tinham 47 cromossomos,
um a mais no par de número 21.
Assim, passou
a ser chamado de Síndrome de Down ou Trissomia 21.
Especula-se
que a etiologia podem ser decorrentes de distúrbios hormonais da mãe, exposição
á raio-x, vírus, bactérias, substâncias químicas, mulheres que engravidam
depois dos 35 anos.
A Trissomia
do 21, é apresentada de 3 formas, através da análise celular.
-Trissomia livre (simples): quando a pessoa apresenta 47
cromossomos, em todas as células, decorrente a um erro na separação dos
cromossomos, gametas maternos ou paternos. Neste, as células são trissômicas,
com 3 cromossomos definidos e separados entre si no par, número 21; 95% da
população de Down, apresentam a trissomia livre.
-Translocação:
apenas
4% das pessoas com Down, apresentam a translocação. Ocorre que o cromossomo 21
extra, está relacionado a um cromossomo de outro par. Pode ter sido herdado da
mãe ou pai; recomendado aos pais, realizarem exames celulares (cariograma),
para saber se o arranjo foi herdado e se tem probabilidade do outro filho
nascer com essa síndrome.
-Mosaicismo:
representa
1% da população Down. O erro genético, ocorre na segunda divisão celular. As
pessoas, tem células normais (46 cromossomos) e trissômicas (47 cromossomos).
-Incidência:
no
Brasil, em 600 nascimentos, um apresenta Síndrome de Dow, ou seja, 8 mil bebês
nascem por ano.
A descoberta da Síndrome de
Down, é realizada no nascimento, ou após a observação de características que
diferem das demais crianças, como:
>Íris
apresenta manchas brancas
>Excesso
de pele no pescoço
>Pescoço
grosso e curto
>Orelhas
pequenas
>Pé
chato
>Anomalias
dentárias
>Língua
grande
>Mãos
curtas e largas
>Hipotonia
muscular (músculo flácido)
-Linguagem:
problemas
no desenvolvimento da linguagem, “atraso na fala”. Pode ocorrer no inicio do
processo de adquirir a linguagem de maneira lenta, em relação a população
normal.
-Cardiopatia: um
estudo feito, na Dinamarca, em 1990, apontou que 50% das pessoas com Síndrome
de Down, terão anomalias cardíacas congênitas. As cardiopatias, são resultados
do defeito do septo atrioventricular e da comunicação interventricular, devido
alteração do desenvolvimento embriológico, na formação do coração do feto. As
crianças apresentam cansaço, em realizar esforços, exercícios e até mesmo
durante a amamentação.
-Campanha:
a
data 21/3, não foi escolhida á toa, para a Campanha do Dia Internacional do
Síndrome de Down. A escolha se dá pela alteração no cromossomo 21 e no caso da
Síndrome, o 3 é a trissomia.
A ideia foi criada na Down
Syndrome Internacional e a Organização das Nações Unidas (ONU), publicou
oficialmente no calendário, a partir de 2006.
A finalidade da campanha é dar
atenção ao assunto, para reduzir o preconceito e as incorretas informações.
-Fisioterapia:
o
bebê com Síndrome, precisa de cuidados especiais, após o seu nascimento, pois
mantêm postura relaxada, devido a hipotonia muscular e a frouxidão ligamentar,
ou seja, os músculos são levemente tensionados e as articulações frouxas.
A fisioterapia irá atuar no
desenvolvimento motor, para que a criança possa movimentar-se de maneira
adequada e no fortalecimento musculas.
É importante o médico liberar
o acompanhamento para fisioterapia, pois crianças com Down, nascem com
cardiopatia e qualquer exercício, será contra indicado.
Nos seis primeiros meses, a
fisioterapia propõem a estimulação precoce, ensinar, motivar, envolver a
criança com brincadeiras.
Exercícios de equilíbrio,
mobilidade, educar quanto a posição ajoelhada para ficar de pé. Facilitar
posturas para ajudar no desenvolvimento cognitivo e motor.
*Dúvidas, entrem em contato por aqui nos comentários ou via e-mail rapha.paiva90@gmail.com











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