Anatomia da mama- Especial Outubro Rosa




É extremamente importante que a mulher conheça seu corpo, então inicio, este especial sobre o Outubro Rosa, com a anatomia da mama.
As mamas são constituídas por conjuntos de glândulas, cujo, sua principal função é a produção de leite. Se desenvolve na região anterior do tórax, na segunda e sexta costela, estende-se da axila á região inguinal.
Cada mama possui de 15 a 20 lobos mamários, separados por tecido fibroso. Os lobos são unidades de funcionamento, formado por lóbulos que se conectam á papila, por meio de um ducto lactífero, representam 20 ductos terminais que exteriorizam pelo mamilo.
        Apresentam uma forma pendular e cônica, de acordo com as condições biológicas corporais e a faixa etária da pessoa.
       Como mostra a figura a seguir:

                            

           1- Parede torácica,2- músculos peitorais, 3- lobo mamário, 4- mamilo, 5- aréola, 6- ductos lactíferos, 7- tecido adiposo, 8- pele.

          A mama é composta por tecido conjuntivo, vasos sanguíneos, tecido glandular, gordura, vasos linfáticos e fibras nervosas.

O suprimento sanguíneo principal, 60% vem das artérias mamárias internas e 30% da mamária externa e torácica lateral. O suprimento restante é derivado de ramos pequenos das artérias intercostais, artéria toracodorsal, subescapular e toracoacromial.
A papila mamária é uma protuberância composta por fibras musculares elásticas onde desembocam os ductos lactíferos.
Já os ligamentos de Cooper, que são expansões fibrosas que se projetam na glândula mamária, subdividindo o parênquima (célula especifica de um órgão ou glândula), em 15 a 20 lobos, estes ligamentos conferem mobilidade e sustentação á mama, retraindo de forma característica quando acometida por uma patologia (câncer de mama).

      O desenvolvimento mamário é controlado pelo ovário, podendo definir a aparência externa, área total, volume, grau de ramificações, número de estruturas presentes na glândula mamária, diferenciação das estruturas individuais, como alvéolos e lóbulos.

O desenvolvimento ductal normal precisa de estrógeno e progesterona, dois hormônios esteroides que atuam na glândula mamária, através dos seus receptores específicos. E com a puberdade, a mama rudimentar demonstra um aumento no epitélio glandular e no estroma circundante. Seu aumento é devido ao crescimento e a divisão dos feixes de ductos primários na vida intrauterina.
-Irrigação sanguínea: as mamas são irrigadas por meio da artéria axilar (artérias toracoacromial e torácica lateral), dos ramos da artéria torácica interna e dos ramos da segunda á sexta artéria intercostal.
O trajeto das veias mamárias, segue as artérias, passando pela axila e a drenagem venosa, é muito importante, pois a disseminação do câncer acontece por ela.
O circulus venosus e o plexo venoso vertebral, o primeiro é composto pelas anastomoses extensas das veias superficiais, formando assim, um círculo anastomótico em volta da auréola. E o segundo, também denominado pelo plexo de Batson, que rodeia as vertebras e se estende da base do crânio até o sacro.
As veias do circulus venosus e do interior da glândula mamária, transportam sangue para a periferia e para as veias axilar e mamária interna, drenando para a subclávia e intercostais drenam para a jugular interna.
Os êmbolos liberados por essas vias chegam ao ventrículo direito e são lançados ao leito capilar pulmonar. E o plexo de Batson, em casos de câncer, temos metástases diretas para as vertebras, crânio e sistema nervoso central, sem acometimento do pulmão.

-Drenagem linfática: a principal via da drenagem linfática da mama, ocorre pelos linfonodos axilares e o restante é drenado pelos linfonodos mamários internos e uma parcela pequena para os intercostais posteriores.

Os linfonodos axilares se dividem em: veia axilar, mamário externo, escapular, central, supraclavicular e interpeitoral. A importância está relacionada com a divisão dos mesmos em relação ao músculo peitoral menor, pois indica um nível de comprometimento dos linfonodos, ao prognóstico de câncer de mama.
O fluxo dos canais linfáticos é unidirecional e pulsátil, resultado das contrações peristálticas dos canais, que possibilitam o trânsito rápido com esvaziamento dos espaços vasculares linfáticos, e aumentam com a extensão da rede periductal. Caso tenha uma obstrução dos vasos linfáticos, por processo inflamatório ou neoplásico, evidência microscopicamente como metástases endolinfáticas na derme ou parênquima mamário.

         Ilustrados na figura a seguir:






























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